Argentina valorizada

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A valorização do peso argentino, impulsionada por políticas econômicas do presidente Javier Milei, trouxe ganhos de popularidade ao libertário.


Milei afirmou que evitar uma desvalorização é essencial para a estabilidade macroeconômica do país, defendendo reformas fiscais, desregulamentações e investimentos em setores como lítio, petróleo e gás para melhorar a competitividade sem depender de uma moeda fraca. A força do peso é percebida pela população da Argentina à medida que os preços de produtos em dólar disparam no mercado interno. Um sanduíche Big Mac, por exemplo, saiu de US$ 3,80 há um ano para US$ 7,90 atualmente.


Os argentinos têm aprovado a tendência de alta. Entre dezembro de 2023 e outubro de 2024, eles viram seu salário médio em dólares quase dobrar, depois de sete anos de depreciação praticamente constante, indo para US$ 990 (R$ 6.133,45), no câmbio paralelo. O salário mínimo saiu de 156 mil pesos no começo de 2024 para 272 mil pesos atualmente – um aumento, em valores nominais, de 76%. Em dólares, o valor aumentou de US$ 157 para US$ 228 – ficando menos de US$ 20 atrás do mínimo no Brasil.

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